Dois homens-meninos relembram suas infâncias apresentando através de objetos, instrumentos e canções a estória do Boneco de Pano, que vive situações dum dia de menino de forma divertida e poética, como assistir televisão e se apaixonar pela heroína do desenho animado, usar o sofá como cama elástica, ser um maestro para sua pipa, entre outras coisas.

 

O espetáculo é calcado em técnicas de animação de bonecos, de forma não convencional.

 

Através da teatralização, o jogo da criação teatral, se utiliza de objetos que não conotam seu uso habitual, mas o uso sugestivo, imaginário, poético, lúdico no espetáculo.

 

Na animação do protagonista da estória, há influencias da técnica japonesa bunraku onde três pessoas manipulam o boneco à vista da platéia com movimentos que se aproximam do real.

 

Neste espetáculo o Boneco é manipulado por um Ator Manipulador, de uma forma mais despojada, sem limitações na movimentação lúdica do mesmo, aproximando-se assim da criança no jogo imaginário infantil discutido por Piaget e Vygotsky.